Notas Biográficas – Programação
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António Pedro Lopes
(Ponta Delgada,1981) trabalha como artista, gestor e programador cultural, curador e diretor artístico. É co-fundador e co-diretor artístico do festival de música e arte Tremor, juntamente com a Lovers & Lollypops e a Yuzin, na ilha de São Miguel, nos Açores. Dirigiu festivais e projetos artísticos em Portugal e na Europa, nos contextos da dança contemporânea, das artes performativas e da música. Em 2021-23, fez a direção artística da candidatura de Ponta Delgada – Azores 2027 a Capital Europeia da Cultura. Em 2020, co-criou com Gui Garrido, MAPAS, um centro cultural sobre rodas, com uma programação de proximidade nómada, descentralizada e digital no concelho de Leiria. Em 2019, co-fundou com Jesse James, Michael Benevides e Sofia Botelho o Fabric Festival de Artes, na cidade de Fall River, Estados Unidos, de que foi co-curador até 2021. Como artista de dança e teatro, participou em dezenas de espectáculos, workshops, residências artísticas e conferências em todo o mundo, tendo colaborado, entre muitos artistas, com Jérôme Bel, João Fiadeiro, Marco Berrettini, Gustavo Ciríaco, Raquel André e com a companhia iraniana Virgule Performing Arts. Licenciado em Teatro pela Universidade de Évora, diplomado em coreografia pelo Forum Dança, pós-graduado em Gestão Cultural e Sustentabilidade na Universidade de Coimbra, frequenta o MBA em Arts Innovation no Global Leaders Institute, em Washington DC, com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Elisabete Paiva
Diretora Artística da Materiais Diversos desde 2015. Colabora regularmente com o Forum Dança, a Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, a Acesso Cultura, o Plano Nacional das Artes e o TNDMII, e é frequentemente convidada para conferências, debates, júris e publicações.
Iniciou o seu percurso profissional na área da produção, em 1999, tendo infletido para a área da educação artística em 2003, na colaboração com o CENTA — Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas. Coordenou e programou o Serviço Educativo d’A Oficina (Guimarães, 2006 – 2014), onde criou e editou o jornal LURA, concebeu o Programa Mais Dois e dirigiu o Serviço Educativo de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.
É Mestre em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Interessa-se por promover espaços comuns de encontro, debate e criação entre pessoas diferentes.
Fátima Alçada
Colaborou com a Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura como assistente da direção de programação cultural. Colaborou com a Feira Viva, em Santa Maria da Feira, onde assumiu a mediação com os diferentes públicos e instituições nos eventos Viagem Medieval e Festival Imaginarius.
Em 2004, começou a trabalhar n’A Oficina, como produtora e depois como assistente de programação do Centro Cultural Vila Flor, tendo criado e coordenado o serviço educativo.
Entre 2010 e 2011, foi coordenadora geral de produção do Festival Imaginarius em Santa Maria da Feira e em julho de 2011 assumiu a gestão e programação do cine-teatro de Estarreja.
Em novembro de 2013, assumiu a direção artística do Centro de Arte de Ovar e coordenação da Escola de Artes e Ofícios. Em março de 2019, assumiu o cargo de diretora artística da Educação e Mediação Cultural d’A Oficina e em junho de 2020 assumiu a direção artística d’Oficina.
A partir de maio de 2022, colaborou com equipa de missão para a candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura e integrou a equipa de missão deste projeto até Setembro 2024.
Em 2023 colaborou ainda com a Fundação Calouste Gulbenkian para acompanhamento do programa ATOS, parceria com o Teatro Nacional D. Maria II, no contexto do programa Odisseia Nacional.
Fez parte da comissão de especialistas externos da Direção Geral das Artes e da comissão de acompanhamento da zona norte aos projetos sustentados e RTCP e é atualmente diretora geral e artística das Comédias do Minho.
Gui Garrido
Frequenta o curso de Artes Plásticas na ESAD (Caldas da Rainha). De 2004 a 2006 estuda dança contemporânea no Fórum Dança e Impulstanz em Viena, Áustria.
Colaborou com Paula Diogo, Cláudia Gaiolas e Jan Machacek, para a instalação "Try Romance” que teve estreia em Novembro de 2013 em Marselha Capital Europeia da Cultura, e em 2015 cria "Bits and Pieces put together to present a semblance of a whole” para o grupo BTB na TanzHaus Dusseldorf.
Entre 2007 e 2009 é o programador do ciclo de jovens coreógrafos no âmbito do Festival A Fábrica (Porto).
Com António Pedro Lopes, organizou Sweet & Tender Collaborations (Porto 2008), uma residência artística para 45 artistas de todo o mundo durante 1 mês. Este projecto foi uma parceria com o Teatro Nacional São João entre outras entidades nacionais e internacionais.
Em 2012, a convite da Culturgest (Lisboa), cria com António Pedro Lopes o projecto CELEBRAÇÃO. Um ciclo dedicado aos jovens coreógrafos nacionais e reflexão sobre as condições do trabalho artístico em território nacional.
Em 2014 co-fundou o festival A PORTA, um festival multidisciplinar que ocorre em Leiria e desde 2015 integra a equipa do festival TREMOR em São Miguel, Açores. Entre 2017 e 2020 é o produtor da rede de digressões da nova música portuguesa SUPER NOVA. Em 2019 e 2020 integra a equipa do Fabric Arts Festival, em Fall River, Massachusetts, Boston. Em 2020 juntamente com o António Pedro Lopes cria o projecto MAPAS e em 2021 com a cooperativa CCER MAIS criam NASCENTES, um projecto na aldeia de Fontes em Leiria
Foi director artístico do projecto Sob o Mesmo Céu, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do programa PARTIS (Práticas Artísticas para a Inclusão Social), e desenvolveu diversos projectos para a Câmara Municipal de Leiria (Festa dos Museus, Floresta Viva, Ágora, entre outros).
Interessa-lhe continuar a desenvolver projectos de cariz cultural e social e desenvolver o seu trabalho como curador e programador de diversos projectos artísticos.