Coreografia
deJoão dos Santos Martins
no âmbito doAlkantara Festival
Coreografia
coreografia João dos Santos Martins
interpretação Adriano Vicente
música e interpretação ao vivo João Barradas
música e interpretação ao vivo João Barradas
texto José Maria Vieira Mendes
texto em LGP Sofia Fernandes
texto em LGP Sofia Fernandes
luz Filipe Pereira
figurinos Constança Entrudo
produção executiva Claraluz Keiser/Associação Parasita e Association Mi-mai
produção Sofia Matos/Materiais Diversos
coprodução Alkantara, Associação Parasita, Centro Cultural Vila Flor, Materiais Diversos
residências artísticas Alkantara, Centro Cultural Malaposta, Estúdios Victor Córdon, 23 Milhas - Ílhavo
agradecimentos Sandra Gorete Coelho
duração 1h15
agradecimentos Sandra Gorete Coelho
duração 1h15
M/6
Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes
Face ao anúncio das atuais medidas de combate à pandemia de COVID-19, as datas e horários do espetáculo Coreografia sofreram alterações.
Consulte todas as alterações aqui.
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Uma dança que é um texto e um texto que é uma dança.
Numa conferência-performance intitulada Salário Máximo, apresentada na Assembleia da República Portuguesa, em Lisboa, em 2014, Vera Mantero dizia que a dança lhe parecia a arte menos apropriada para falar do que quer que fosse. Segundo a artista, seria mais simples veicular uma ideia concreta no cinema ou na literatura. Esta afirmação sustenta uma ideia comum de que a dança não pode falar, sendo, no entanto, uma metáfora para o pensamento. O aparente conflito que aqui se espoleta aponta para a relação entre política e poética, que poderia ser expresso na dicotomia entre escrita de texto — permeável à tradução — e composição de gestos, ações e movimentos.
Tal como imaginada por Raoul Feuillet no seu tratado do século XVIII, a dança seria primeiro redigida em papel, através do sistema de notação por si criado, e só depois interpretada e transposta para o corpo. Existia uma verdadeira separação entre uma idealização, escrita como lei, e uma realidade dançada, fruto de uma prática, no chão. O processo de transmissão seria como "dançar” uma língua e "falar” uma dança, um processo em que texto e corpo interagem numa lógica de negociação entre expressão e comunicação.
Espetáculo falado em português, com legendas em inglês.
Tal como imaginada por Raoul Feuillet no seu tratado do século XVIII, a dança seria primeiro redigida em papel, através do sistema de notação por si criado, e só depois interpretada e transposta para o corpo. Existia uma verdadeira separação entre uma idealização, escrita como lei, e uma realidade dançada, fruto de uma prática, no chão. O processo de transmissão seria como "dançar” uma língua e "falar” uma dança, um processo em que texto e corpo interagem numa lógica de negociação entre expressão e comunicação.
Espetáculo falado em português, com legendas em inglês.
coreografia João dos Santos Martins
interpretação Adriano Vicente
música e interpretação ao vivo João Barradas
música e interpretação ao vivo João Barradas
texto José Maria Vieira Mendes
texto em LGP Sofia Fernandes
texto em LGP Sofia Fernandes
luz Filipe Pereira
figurinos Constança Entrudo
produção executiva Claraluz Keiser/Associação Parasita e Association Mi-mai
produção Sofia Matos/Materiais Diversos
coprodução Alkantara, Associação Parasita, Centro Cultural Vila Flor, Materiais Diversos
residências artísticas Alkantara, Centro Cultural Malaposta, Estúdios Victor Córdon, 23 Milhas - Ílhavo
agradecimentos Sandra Gorete Coelho
duração 1h15
agradecimentos Sandra Gorete Coelho
duração 1h15
M/6
Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes