Estudo para Ricardo III / Um Ensaio sobre o Poder
deWilliam Shakespeare
Carlos Pimenta
Estudo para Ricardo III / Um Ensaio sobre o Poder
de William Shakespeare
adaptação / encenação Carlos Pimenta
espaco cénico João Mendes Ribeiro
figurinos Filipe Faísca
música Mário Laginha
desenho de luz Daniel Worm
adaptação / encenação Carlos Pimenta
espaco cénico João Mendes Ribeiro
figurinos Filipe Faísca
música Mário Laginha
desenho de luz Daniel Worm
O Poder! Que fascínio exerce sobre quem o deseja? Como se conquista? Como se mantém? Para que serve?
Demoníaco, cruel, hipócrita, cínico, amoral, sedutor, carismático e corajoso, são alguns dos adjectivos a partir dos quais William Shakespeare delineou Ricardo III. Uma personagem enérgica e ambígua, uma espécie de anti-herói trágico, magnífico manipulador, cru e exemplarmente eficaz, centrado em si próprio, alheado da compaixão ou do temor a qualquer ente superior, atacando a ordem estabelecida mas querendo assumir a sua liderança. Ricardo III, o homem sem qualquer característica positiva, de alma e corpo disforme, confessado vilão, a quem justamente ninguém ama, e, no entanto, alguém que nos seduz pela eficácia da sua performance. Talvez em toda a literatura dramática não exista personagem tão malvada e simultaneamente tão sedutora.
Quantos poderes não assentam neste primado que, como um abismo, atrai as nossas mais íntimas contradições!?
Demoníaco, cruel, hipócrita, cínico, amoral, sedutor, carismático e corajoso, são alguns dos adjectivos a partir dos quais William Shakespeare delineou Ricardo III. Uma personagem enérgica e ambígua, uma espécie de anti-herói trágico, magnífico manipulador, cru e exemplarmente eficaz, centrado em si próprio, alheado da compaixão ou do temor a qualquer ente superior, atacando a ordem estabelecida mas querendo assumir a sua liderança. Ricardo III, o homem sem qualquer característica positiva, de alma e corpo disforme, confessado vilão, a quem justamente ninguém ama, e, no entanto, alguém que nos seduz pela eficácia da sua performance. Talvez em toda a literatura dramática não exista personagem tão malvada e simultaneamente tão sedutora.
Quantos poderes não assentam neste primado que, como um abismo, atrai as nossas mais íntimas contradições!?
Carlos Pimenta, 2002
de William Shakespeare
adaptação / encenação Carlos Pimenta
espaco cénico João Mendes Ribeiro
figurinos Filipe Faísca
música Mário Laginha
desenho de luz Daniel Worm
adaptação / encenação Carlos Pimenta
espaco cénico João Mendes Ribeiro
figurinos Filipe Faísca
música Mário Laginha
desenho de luz Daniel Worm