Miserere
Miserere
colagem de textos e encenação Luis Miguel Cintra
cenário e figurinos Cristina Reis
desenho de luz Daniel Worm d´Assumpção
com Dinis Gomes, Duarte Guimarães, João Grosso, José Airosa, José Manuel Mendes, Luis Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Ricardo Aibéo, Rita Blanco, Sofia Marques e Vítor d´Andrade
co-produção TNDM II e Teatro da Cornucópia
M/12
O confronto de um antigo texto religioso com o nosso tempo. Um reencontro com o "Auto da Alma”, um dos mais belos e mais sombrios textos de Gil Vicente, escrito para a Semana Santa da corte de D. Manuel I. Ao texto do auto acrescenta-se a glosa do salmo "Miserere mei Deus” e a fala do Anjo noutra peça: o "Breve Sumário da História de Deus”. O discurso da culpa e da culpabilização é confrontado com o discurso cristão da alegria, mais frequente em Gil Vicente. Alma, Anjo, Diabos, Santa Igreja e seus Doutores, as figuras simbólicas do auto quinhentista, perdem a sua antiga imagem e ganham carne nas pessoas dos actores. Transformam-se em figuras do nosso tempo, fechadas numa sala de prisão ou de hospital. A cerimónia religiosa passa da igreja para o palco e revela a sua violência num mundo profundamente profano. Estão em cena "Todo o Mundo e Ninguém”. Nos nossos dias. "Todo o Mundo busca a vida e Ninguém conhece a morte.”
colagem de textos e encenação Luis Miguel Cintra
cenário e figurinos Cristina Reis
desenho de luz Daniel Worm d´Assumpção
com Dinis Gomes, Duarte Guimarães, João Grosso, José Airosa, José Manuel Mendes, Luis Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Ricardo Aibéo, Rita Blanco, Sofia Marques e Vítor d´Andrade
co-produção TNDM II e Teatro da Cornucópia
M/12