Cartas de Olinda & Alzira
Cartas de Olinda & Alzira
concepção, direcção Maria Emília Correia
cenografia, figurinos Carolina Espirito Santo
desenho de luz Carlos Gonçalves
consultor musical Ruy Vieira Nery
assistentes artísticos Marta Pessoa| Rita Palma
música Mozart I Garbage
com José Neves, Jorge Corrula, Vítor d’ Andrade
produção TNDM II
Diz-se que Cartas de Olinda e Alzira, romance epistolar em verso de
Manuel Maria Barbosa du Bocage que circulou clandestinamente pelo país, é
um dos primeiros manifestos feministas. Não seria de estranhar, já que
este escritor pré-romântico, desaparecido há 200 anos, foi tido, no seu
tempo, como personalidade escandalosa e pervertida e vítima de
interdições, censura e abusos vários.
Cartas de Olinda e Alzira é a
composição de que se parte para este espectáculo homónimo: proposta
ética – e não de ocasião – mas, muito provavelmente, bizarra são cenas
"pintadas” e, nelas, tudo o que parece, é. É mesmo! A tonalidade do
espectáculo, como a do texto, é confessional e reproduz os movimentos do
coração que sobem direitos "à nossa condição maravilhosamente corporal” (Montaigne). E, a título de justificação antecipada, citamos Bocage que dizia: "(...) instintos naturais se não são crime, como crime será narrar seus gozos?(...)”
Maria Emília Correia
concepção, direcção Maria Emília Correia
cenografia, figurinos Carolina Espirito Santo
desenho de luz Carlos Gonçalves
consultor musical Ruy Vieira Nery
assistentes artísticos Marta Pessoa| Rita Palma
música Mozart I Garbage
com José Neves, Jorge Corrula, Vítor d’ Andrade
produção TNDM II