Joyce Souza
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Doutoranda em Arte Contemporânea pela Universidade de Coimbra, mestre em Artes Performativas pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa. No Brasil, frequentou a licenciatura de Direção Teatral, na Universidade Federal de Ouro Preto. É formada em Interpretação, pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, e possui licenciatura em Educação Artística, pela Faculdade Paulista de Artes.
No Brasil, foi intérprete em diversos espetáculos teatrais, sob direção de Luiz Fernando Marques-Lubi; Adriana Azenha; Dagoberto Feliz; Claudia Schapira; Iacov Hillel; Isabel Setti; Angelo Brandini, entre outros.
Atuou como artista educadora, contadora de histórias e coordenadora educativa em diversas exposições de arte e museus.
Foi docente convidada nas disciplinas Interpretação e Performance, no Curso Técnico de Teatro do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.
Em Portugal integrou a performance Fortitude, e foi intérprete no espetáculo Self Portrait. E agora como a gente luta? dirigido por Isabel Mões.
Em 2022, é convidada a publicar pela ESTC edições o e-book Carapinha. Uma encruzilhada Afro Luso Tupiniquim, resultante do mestrado orientado por Cristina Roldão e Diogo Bento.
Em 2023, integra o projeto descobri-quê? dirigido por José Nunes, Cátia Pinheiro e Dori Nigro, uma coprodução da Estrutura, Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Académico Gil Vicente, inserido na programação da Odisseia Nacional do D. Maria II. Nele atua como intérprete e como formadora, desenvolvendo oficinas com Dori Nigro acerca de uma educação decolonial e anti-racista. No âmbito do livro "descobri-quê?” é autora do texto "Linguagem, língua, racismo, colonialidade e outras perguntas” inserido na publicação.
Ainda em parceria com a Estrutura contribuiu para a dramaturgia do espetáculo Carta à Matilde, de Cátia Pinheiro.
Realizadora e performer ao lado de Aoaní Salvaterra da vídeo performance Kabeça, selecionada e apresentada no programa Kilombo, uma curadoria das Aurora Negra para o Alkantara Festival 2023.
É formadora do Meu bairro meu palco, projeto de teatro comunitário assentado em técnicas do Teatro do Oprimido.
É a criadora e performer do espetáculo Kabeça Orí, juntamente com Aoaní Salvaterra, projeto aprovado na 4.ª edição das Bolsas de Criação, promovidas pelo O Espaço do Tempo, e com estreia prevista para novembro de 2024, no âmbito do Festival ETFEST, em Montemor-o-Novo, Portugal.