Práticas e sentidos no trabalho de criação para a Infância
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Como pensam as crianças, o que desejam as crianças? Como levá-las na viagem da vida de mão dada com um espectáculo?
As crianças e os adultos estão mais próximos do que habitualmente pensamos. Como unir estes dois mundos humanos?
Neste laboratório de pensamento e prática sobre a criação de objectos performativos para os mais novos, irão desconstruir-se alguns projectos de diferentes artistas para imaginar as suas tramas e construir alguns micro projectos que poderão ser o início de qualquer coisa.
NOTAS BIOGRÁFICAS
Madalena Victorino
Estudou dança contemporânea, composição coreográfica e pedagogia das artes no The Place / London School of Contemporary Dance, no Laban Centre/Goldsmith’s College, University of London e na Exeter University nos anos 70 e 80 no Reino Unido.
O seu trabalho tem-se evidenciado pela aproximação entre discurso e prática artística sempre focada no binómio arte/sociedade. A sua extensa actividade artística, pedagógica e de programação cultural caracteriza-se pela intervenção através da arte na sociedade e as suas múltiplas transversalidades.
Criou, no Centro Cultural de Belém, o primeiro espaço, em Portugal, de fruição artística internacional para um público jovem. Foi programadora no Festival TODOS durante os seus primeiros 10 anos. Lecciona em múltiplas instituições de Ensino Superior. Escreveu dois livros: O Livro Escuro e Claro com Inês Barahona e A Dança como Arma, para o Teatro de Almada. Constrói peças coreográficas em vários países, cidades e aldeias que envolvem pessoas de idades, quadrantes e em contextos de vida diferentes, sempre em co-criação com intérpretes e cocriadores profissionais. Recentemente, em Odemira e com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, desenvolve o projecto Bowing, um programa artístico de inclusão da população asiática.