Atos para a Democracia Cultural
Conferência
Atos para a Democracia Cultural
O encontro Atos para a Democracia Cultural vem colocar em diálogo agentes que implementaram este projeto com outros atores que desempenham um papel ativo na promoção da participação cultural. Do programa fazem parte uma keynote com Marcus Faustini, encenador, cineasta e mediador cultural brasileiro, e duas mesas redondas onde se discutem os diferentes modelos de atuação da arte participativa e a democracia cultural enquanto política pública.
Será ainda lançado o livro Atos – Arte, participação e território, com coordenação editorial de Paula Varanda, e apresentado o vídeo-ensaio Alcanço, de André Dinis Carrilho, sobre a trajetória do Atos em 2023. Dois objetos que procuram sumarizar a experiência de implementação deste programa e dar testemunho do seu percurso de promoção da democracia cultural.
No segundo dia deste encontro realizam-se duas oficinas orientadas por Marcus Faustini e Hugo Cruz, como ações de capacitação dirigidas aos profissionais das artes participativas.
PROGRAMA
18 OUT
10h | Abertura
com Martin Essayan (administrador da Fundação Calouste Gulbenkian), Rui Catarino (administrador do Teatro Nacional D. Maria II)
10h15 | Keynote
Cultura com as pessoas para não desistirmos da democracia: Ideias para ativar a participação cultural, cultivar a democracia e ampliar a diversidade na arte
Cultura com as pessoas para não desistirmos da democracia: Ideias para ativar a participação cultural, cultivar a democracia e ampliar a diversidade na arte
com Marcus Faustini (encenador, cineasta, mediador cultural)
moderação Carla Fernandes (produtora cultural)
Na palestra de abertura, Marcus Faustini aborda a necessidade de uma nova onda de ações e investimentos em práticas socioculturais e artísticas em territórios populares das grandes cidades, como elemento central de uma renovação de laços com a democracia.
Na palestra de abertura, Marcus Faustini aborda a necessidade de uma nova onda de ações e investimentos em práticas socioculturais e artísticas em territórios populares das grandes cidades, como elemento central de uma renovação de laços com a democracia.
com Paula Varanda (coordenadora editorial), Narcisa Costa (gestora de projetos da Fundação Calouste Gulbenkian), Pedro Penim (diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II)
moderação Cláudia Galhós (jornalista, especialista em artes performativas, escritora)
Este livro relata e analisa uma experiência rica de encontros entre pessoas e lugares, bem como os processos de trabalho que geraram 43 criações ou iniciativas cidadãs em diversos municípios do país. Conjugam-se diferentes olhares sobre um percurso inédito que nos oferece um retrato do país e que servirá, também, para refletir e avançar na concretização de uma efetiva democracia da cultura.
14h30 | Arte participativa: ângulos e tensões de uma identidadecom Ana Bragança (gestora cultural, cofundadora da ondamarela), Ana Isa Coelho (coordenadora da unidade de promoção e desenvolvimento da cultura – CIMAC), Lara Soares (cofundadora da Burilar, mediadora artística e cultural), Vítor Hugo Pontes (coreógrafo, diretor artístico da Nome Próprio)
moderação Carla Cardoso (gestora cultural, professora)
Nesta mesa-redonda, vários convidados com experiência no desenvolvimento de projetos artísticos participativos refletem sobre a identidade da arte participativa e os seus diferentes modelos de atuação.
16h30 | A democracia cultural enquanto política pública
com Ana Paula Amendoeira (Vice-Presidente da CCDR-Alentejo), Cátia Terrinca (atriz, encenadora, dramaturgista), Dália Paulo (Diretora Municipal na Câmara Municipal de Loulé), Rui Matoso (investigador, docente na área de gestor cultural)
moderação António Brito Guterres (assistente social e investigador do IAU – Instituto de Intervenção e Ação Urbana)
Agentes políticos, artistas e investigadores discutem como pode a democracia cultural passar de conceito a política pública, traduzindo-se em ações concretas que fomentem o acesso e a participação cultural.
Alcanço acompanha, ao longo de 2023, os projetos de participação promovidos pelo Atos e coordenados por diversas estruturas artísticas, que decorreram um pouco por todo o país.
A partir das diferentes propostas e processos artísticos desenvolvidos com comunidades muito distintas, este vídeo-ensaio traça os pontos comuns, problemas universais, soluções e assuntos instigantes que atravessaram o Atos como um todo, criando uma tessitura das muitas vozes envolvidas no projeto.
19 OUT
10h – 13h | Oficina
O que a mediação cultural tem de diferente para impulsionar ações culturais participativas?
O que a mediação cultural tem de diferente para impulsionar ações culturais participativas?
dirigida por Marcus Faustini
Nesta oficina, Marcus Faustini apresenta os princípios fundamentais que devem estar presentes em práticas criativas e socioculturais lideradas por mediadores culturais e um inventário de práticas de mediação cultural. O encenador, cineasta e mediador cultural dá a conhecer um conjunto de exercícios que podem ser realizados por mediadores culturais que atuam em ações territoriais participativas, a partir de experiências realizadas em territórios populares de cidades como Rio de Janeiro e Londres.
Nesta oficina, Marcus Faustini apresenta os princípios fundamentais que devem estar presentes em práticas criativas e socioculturais lideradas por mediadores culturais e um inventário de práticas de mediação cultural. O encenador, cineasta e mediador cultural dá a conhecer um conjunto de exercícios que podem ser realizados por mediadores culturais que atuam em ações territoriais participativas, a partir de experiências realizadas em territórios populares de cidades como Rio de Janeiro e Londres.
> inscrições encerradas
14h30 – 17h | Oficina
Mitos da criação artística e participação
Mitos da criação artística e participação
por Hugo Cruz
Mas, afinal, o que são ações artísticas participativas? E para quê participar?
Num contexto de grande fragilidade das democracias atuais e de uma sensação generalizada de desesperança e confusão é importante reforçar a participação cultural, enquanto direito fundamental que concretiza a cidadania. Em simultâneo, é essencial clarificar que contributos a arte, nomeadamente a participativa, pode dar para o fortalecimento da vida democrática, ativando o sentido estético e o pensamento crítico dos/as cidadãos/ãs.
Esta oficina irá centrar-se, a partir da experiência dos/as participantes, na identificação das principais perguntas a colocar ao longo dos processos criativos, que permitem aprofundar a reflexão sobre as práticas artísticas participativas e comunitárias, assim como os principais "mitos” associados às mesmas.
> inscrições encerradas
> notas biográficas
> notas biográficas
Atividade já apresentada em
18 E 19 OUT 2024
Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa)
|
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Entrada livre, sujeita à lotação da sala*
Esta atividade integra o Atos, um programa de arte participativa que inclui ainda projetos artísticos, fóruns e formações
Uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com as Câmaras Municipais do Funchal, Lamego, Loulé e São João da Madeira e Évora_27
* A Oficina O que a mediação cultural tem de diferente para impulsionar ações culturais participativas? e a Oficina Mitos da criação artística e participação carecem de inscrição.
* A Oficina O que a mediação cultural tem de diferente para impulsionar ações culturais participativas? e a Oficina Mitos da criação artística e participação carecem de inscrição.