Criação para a Infância

A criação artística para a infância obedece aos mesmos princípios da criação artística em geral: um trabalho de questionamento sobre o mundo que se traduz num objeto artístico. No projeto Boca Aberta, que começou em 2015 e no qual está integrada esta formação, já se falou sobre o Amor, a Mentira, a Morte ou a Guerra. A idade dos espectadores não deve ser encarada como uma limitação, mas sim como um desafio. O desafio consiste em encontrar as palavras, os objetos, os gestos, as imagens certas para tratar determinado tema. 

 

A formação Criação para a Infância proporciona a oportunidade de contactar com especialistas nas diversas fases do processo criativo - desde a escrita à encenação - e com continuada experiência na área da criação para a infância. Além de partilharem o seu saber, as formadoras desenvolverão exercícios práticos na sua área de trabalho.

 

Ao terem contacto com diferentes discursos criativos, as pessoas participantes poderão alargar o seu campo de visão sobre o trabalho para a infância. Paralelamente, numa vertente prática, espera-se que adquiram competências artísticas nas áreas do corpo, da voz, das técnicas de interpretação, da escrita, da construção cénica, ficando preparadas para se lançarem no trabalho de criação para a infância com mais segurança.


MÓDULOS E FORMAÇÃO

Práticas e sentidos no trabalho de criação para a Infância
por Madalena Victorino (coreógrafa, professora, programadora cultural)

Dançário – Oficina de movimento
por Sara Anjo (bailarina e coreógrafa)

Máscaras: objeto, técnica e jogo
por Sofia Cabrita  (encenadora)

Escrita na criação para a infância
por Inês Fonseca Santos (escritora e jornalista) e Maria João Cruz (argumentista)

Laboratório de Expressão Dramática
por Catarina Requeijo  (atriz e encenadora) e Manuela Pedroso (atriz)